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  • Foto do escritorAmanda Dumont

Resenha A última carta de amor

Livro ganhou adaptação no cinema e conta história de amor perdido

Crédito: Mesh de Ideias
Crédito: Mesh de Ideias

Sinopse

Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.


Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido – em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado –, Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.

"Saiba que você tem meu coração, minhas esperanças, em suas mãos."

Resenha

O livro é dividido em três partes e alterna entre passado e presente. No início o estilo pode deixar o leitor um pouco confuso com a narrativa do passado, porque dentro dele há flashbacks não sinalizados, ou seja, passado do passado da história. Mas não é nada que atrapalhe a leitura e com o passar das páginas o estranhamento some por completo.


Acho que a autora estruturou desta forma para preservar um dos mistérios do livro, que tem um desfecho muito bom.


A história lembra muito Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reed. Em ambos, temos uma jornalista entrevistando uma pessoa mais velha sobre um passado amoroso complicado. Até a época, década de 60, é semelhante nos dois livros.


Dito isso, a história é linda! Em tempos de Whatsapp e direct do Instagram, ler cartas de amor (mesmo que fictícias) é como respirar ar puro. No meio de toda a comunicação instantânea do século 21 perdemos a poesia e o jeito de falar sobre sentimentos, e esse é um dos grandes temas do livro.


A última carta de amor foi adaptado para o cinema em 2020 e pode ser visto na Netflix. Apesar de mudar alguns detalhes no enredo, o filme é bem fiel à história e vale a pena!

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