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  • Foto do escritorAmanda Dumont

Aves de Rapina | Crítica

Após críticas controversas a Esquadrão Suicida, Warner Bros aposta no sucesso com girl power nos filmes da DC


Sugerido, produzido e dirigido por mulheres, Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa chegou aos cinemas essa semana com uma forte aposta no poder feminino.

Arlequina e as Aves de Rapina combatem um exército de homens
Arlequina e as Aves de Rapina combatem um exército de homens

O filme segue a história de Arlequina após seu término com o Coringa (que diga-se de passagem não aparece nem uma vez no filme), e mostra como a vilã/anti-heroína teve que provar seu valor em Gotham para salvar sua vida.


No meio do caminho ela acaba se aliando a outras mulheres em lutas igualmente importantes para definirem seus lugares, como a Canário Negro, uma cantora que busca ser mais que o objeto sexual do patrão, a detetive Renee Montoya, que briga diariamente para vencer o machismo na delegacia que trabalha, a jovem Cassandra Kane, uma adolescente que vive em um lar problemático buscando seu lugar no mundo e por fim a Caçadora, uma assassina com sérios problemas de identidade e uma grande sede por vingança.


Pautado por lutas feministas em diferentes setores da sociedade de Gotham, é fácil traçar um paralelo com nossa sociedade atual, onde mulheres são subestimadas diariamente.



Antes de começarem as gravações, a atriz Margot Robbie (Arlequina) solicitou uma mudança de figurino da personagem dizendo que havia se sentindo muito desconfortável durante as gravações de Esquadrão Suicida e seu pedido foi aceito pela figurinista Erin Benach, que modificou o guarda-roupa da vilã para peças menos reveladoras, sem perder as características principais que definem a personagem.


Um figurino menos sexy, mulheres lutando com maestria e acabando com um exército de homens, sororidade... O tema é martelado com frequência ao espectador, o que não é algo ruim, mas pode se tornar um pouco cansativo em quase duas horas de filme.


O projeto de Aves de Rapina deve ser o primeiro de uma trilogia de filmes sobre as novas anti-heroínas, dando novo fôlego aos filmes da DC nos cinemas. A recepção dos fãs à estreia tem sido boa, apesar das críticas oficiais não serem muito empolgantes.


Em apenas 3 dias de exibição o filme arrecadou pouco mais de $34 milhões de dólares nos Estados Unidos, bem menos que o esperado pela Warner Bros.


Parece que Aves de Rapina ainda tem um longo caminho a percorrer e mostrar que mulheres podem, e devem, ser personagens tão boas e fortes quanto qualquer personagem masculino - e sem revelar demais com o figurino no meio do processo.


Aves de Rapina: Arlequina e sua emancipação fantabulosa está em exibição nos cinemas de todo o país.


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